2022-03-21
A vindima representa a apanha das uvas e é uma das primeiras fases para dar início à produção do nosso maravilhoso vinho. Depois das podas de janeiro e da floração da primavera, é no verão que as uvas ganham cor, aroma e paladar. A vindima é então realizada tipicamente entre setembro e outubro, quando as uvas se apresentam maduras e o seu peso, cor e acidez apresentam condições ideias. Contudo, a variedade da uva, o estágio de maturação e as condições climatéricas podem influenciar a velocidade com que algumas velocidades amadurecem.
Apesar das várias técnicas criadas por enólogos, a fórmula primordial de verificar quando os pés das uvas estiverem murchos e as peles dos bagos começam a contrair, continua a ser a mais utilizada pelos vários vinicultores no nosso país.
Uvas colhidas antecipadamente, têm tendência a produzir vinhos com mais acidez e menos alcoólicos. Por outro lado, uvas colhidas tardiamente tendem a produzir vinhos de menor acidez e mais álcool.
Para evitar uma possível oxidação dos frutos, a colheita deve ser feita num horário com temperaturas mais amenas, podendo este processo ser feito manualmente (forma tradicional mais lenta e dispendiosa) ou mecanicamente (forma mais rápida e barata).
Para quem nunca participou numa vindima manual, o processo é simplesmente o ajuntamento de várias pessoas numa manhã com a intenção de apanhar os cachos com a ajuda de tesouras próprias para tal.
Assim que as uvas chegam na apanha, o ideal é que a vinificação seja realizada o mais rápido possível, de modo a aproveitar a frescura da fruta e evitar uma fermentação indesejada.
Apesar das várias evoluções tecnológicas dentro da área, a vindima continua a ser, nas áreas mais rurais uma atividade que se realiza em família quase como uma tradição anual que liga a família às suas raízes.
VOLTARFonte: https://vidaevinho.com/processo-de-producao-do-vinho-2/
LA Ferraz
A produção de vinho é uma tradição da centenária família Ferraz.
Na totalidade a família possui aproximadamente 20 hectares de vinhas, dos quais 5 hectares na freguesia de Horta do Douro, concelho de Vila Nova de Foz Côa, em pleno Douro Superior, e restantes vinhas em Valeflor, uma freguesia centenária no concelho de Mêda, na região da Beira Interior.
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